Síndrome do impostor: como a psicanálise pode ajudar?

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Sumário

Você sente que, apesar de suas conquistas, em algum momento vai ser ‘descoberto’ como uma fraude? Como se não merecesse estar onde está? 

A síndrome do impostor pode fazer com que até mesmo as pessoas mais competentes e dedicadas sintam que não merecem o lugar que ocupam. 

A sensação de inadequação constante, a crença de que seus sucessos são fruto de sorte ou de alguma forma de engano, e não do próprio mérito, pode ser profundamente angustiante.

Esse sentimento pode se infiltrar de maneira silenciosa, afetando diferentes áreas da vida, como o trabalho, os relacionamentos e, principalmente, a saúde emocional. 

Muitas vezes, quem sofre com essa questão vive tentando provar (aos outros e a si mesmo) que é bom o suficiente, enquanto internamente sente que está prestes a ser “descoberto” como uma fraude.

Síndrome do impostor: um desafio para a vida

A síndrome do impostor não é oficialmente classificada como um transtorno psicológico, mas cada vez mais os pacientes têm trazido questões como essas nas sessões, de forma que é impossível negar seus impactos. 

Esse sentimento pode atingir qualquer pessoa, mas costuma ser mais frequente em grupos que enfrentam desafios sociais ou pressões específicas, como mulheres em cargos de liderança, pessoas negras em ambientes predominantemente brancos, jovens que entraram recentemente no mercado de trabalho ou pessoas com histórico de exigência familiar excessiva.

A busca constante por validação, a autoexigência e a dificuldade de se enxergar com compaixão acabam alimentando essa sensação de “não pertencimento”.

No ambiente profissional, a síndrome do impostor pode levar ao esgotamento, à procrastinação ou ao excesso de trabalho como uma tentativa de compensar a sensação de incompetência. 

Já nas relações pessoais, pode dificultar o estabelecimento de vínculos autênticos, pois quem sente que “não é o que parece” tende a se proteger, evitando se mostrar por inteiro.

Vivemos em uma época que valoriza conquistas rápidas, produtividade incessante e uma imagem idealizada de sucesso. Nessa lógica, muitas vezes o sujeito se vê obrigado a performar competência, mesmo quando, por dentro, sente-se tomado por dúvidas. A psicanálise nos convida a desatar esses nós.

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Psicanálise: um caminho para compreender a síndrome do impostor

Diante dos efeitos da síndrome do impostor, muitas pessoas buscam respostas rápidas para “eliminar” a insegurança, mas a psicanálise propõe um caminho diferente: o da escuta e do mergulho na própria história. 

Em vez de oferecer soluções prontas, esse modo de terapia convida o sujeito a investigar com profundidade de onde vêm suas dúvidas, medos e cobranças internas.

Na psicanálise, não se trata apenas de “mudar o pensamento”, mas de entender de onde vêm essas ideias sobre si: que experiências te levaram a acreditar que precisa ser perfeito para ser aceito? Por que é tão difícil reconhecer suas conquistas? Em que momentos da sua vida você aprendeu a se medir por padrões tão exigentes? Qual a sua relação com o mundo da performance tão idealizado na atualidade?

Dando espaço para que o indivíduo possa se ouvir de forma mais livre e verdadeira, ele conseguirá perceber o que sustenta sua auto sabotagem, seu medo do fracasso ou sua dificuldade de reconhecer o próprio valor.

Aos poucos, esse processo pode trazer alívio, não por eliminar os conflitos, mas por ajudar a pessoa a se posicionar de forma diferente diante deles. A psicanálise aposta na singularidade de cada sujeito e é justamente por isso que ela pode ser tão potente: porque não tenta encaixar ninguém em fórmulas, mas sim abrir espaço para que cada um encontre suas próprias respostas.

A psicoterapia é um espaço onde essas questões podem ser trazidas sem julgamento — um lugar em que é possível construir, aos poucos, uma relação mais gentil com sua própria história.

Conte com a psicóloga Juliana Koury

Se você sente que os incômodos que citamos nesse texto tem te impedido de viver com leveza, de aproveitar suas conquistas ou de se relacionar de forma mais autêntica, saiba que não precisa enfrentar isso sozinho.

Meu trabalho como psicóloga é oferecer um espaço seguro e ético para que você possa se ouvir, se questionar e construir, no seu tempo, novas formas de se perceber e de estar no mundo.

Cada pessoa é única e é com esse olhar individualizado que conduzo meus atendimentos. A psicanálise nos permite ir além da superfície, explorando o que está por trás das angústias e inseguranças que tanto nos afetam.Se quiser conversar sobre isso ou marcar uma primeira sessão, fico à disposição. Será um prazer te acompanhar nesse processo de descoberta e fortalecimento!

Foto de Juliana Koury

Juliana Koury

Juliana Koury é psicóloga clínica, psicanalista e atende em seu consultório na Vila Mariana, em São Paulo, ou online.

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