Como saber se estou com burnout?
A palavra “Burnout” tem origem no inglês, combinando “burn” (queimar) e “out” (exterior).
Esse termo ilustra a essência da síndrome: um esgotamento provocado por pressões externas que afetam profundamente o interior, especialmente a mente.
A Síndrome de Burnout é um estado de exaustão física, mental e emocional, muitas vezes desencadeado pelas demandas excessivas do ambiente de trabalho.
Se não cuidada, essa condição pode levar a graves quadros de depressão, ansiedade e até a incapacidades profissionais e sociais.
Por isso, reconhecer o que está acontecendo e buscar a prevenção são passos fundamentais para evitar complicações e proteger a saúde mental.
O que é o Burnout?
A Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, caracteriza-se pela exaustão física e emocional intensa, quase sempre associada a fatores relacionados ao ambiente de trabalho.
Nesse sentido, é mais frequente em profissões caracterizadas por altos índices de estresse, pressão constante e demandas emocionais intensas.
Esse transtorno foi reconhecido oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), categorizado como um fenômeno ocupacional, mas não como uma doença em si.
Conforme informações da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) publicadas no Jornal da Usp, cerca de 30% dos profissionais no Brasil enfrentam a síndrome de burnout. Hoje, o Brasil ocupa a segunda posição global em número de diagnósticos dessa síndrome.
Como saber se estou com burnout?
Nem sempre é fácil perceber que você está sofrendo de síndrome de Burnout, pois os sintomas iniciais podem ser sutis e, muitas vezes, confundidos com cansaço comum ou estresse passageiro.
Contudo, identificar os sinais é essencial para buscar ajuda e evitar complicações mais graves.
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas do burnout incluem:
- Sensação constante de desgaste e falta de energia para enfrentar as demandas do trabalho;
- Cansaço que não melhora, mesmo com descanso;
- Sensação de fracasso, insegurança e incompetência;
- Sentimento de derrota, como se seus esforços fossem em vão;
- Dificuldade em sentir satisfação ou realização profissional;
- Isolamento social e distanciamento emocional das pessoas no ambiente de trabalho;
- Irritabilidade frequente, estresse elevado e dificuldade em lidar com situações cotidianas;
- Falta de vontade de sair da cama ou iniciar a rotina diária;
- Sensação de que não está conseguindo desempenhar suas funções adequadamente;
- Dificuldade de concentração e foco nas tarefas;
- Insônia, dificultando o descanso necessário para recuperação;
- Alterações nos batimentos cardíacos, como taquicardia ou pressão alta.
Quais são as causas dessa condição?
As causas de Burnout são multifatoriais e, geralmente, envolvem aspectos relacionados ao ambiente de trabalho, mas também podem ser exacerbadas por características individuais e sociais.
Entre as principais causas destacamos:
Sobrecarga de trabalho
Exigências excessivas, prazos curtos e altas expectativas, sem recursos ou suporte adequado, são gatilhos para o esgotamento.
Ambiente de trabalho tóxico
Conflitos interpessoais, falta de reconhecimento, lideranças autoritárias ou disfuncionais e falta de autonomia contribuem para um ambiente prejudicial.
Falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Quando as demandas profissionais invadem o tempo destinado ao lazer, descanso ou família, a recuperação emocional e física torna-se insuficiente.
Expectativas pessoais e pressão interna
Pessoas com traços de perfeccionismo, alta autocobrança ou medo de fracassar são mais vulneráveis à síndrome.
Trabalhos de alta exigência emocional
Profissões que envolvem cuidado direto com pessoas, como saúde, educação ou assistência social, são particularmente suscetíveis devido à carga emocional constante.
Como tratamos o burnout?
Nas sessões, vou escutar o que está acontecendo e tudo o que envolve o problema que aflige o paciente.
Esta escuta pode e deve se ampliar para outras áreas da vida do paciente como relações interpessoais, socialização, família, história de vida, entre outros.
Isso porque, a escuta e o diagnóstico psicanalítico são amplos e buscam entender a dinâmica psíquica e ambiental do paciente de forma profunda e integrada.
Isso é importante para que possamos buscar não só soluções momentâneas para o problema, mas que sejam amplas e duradouras e que estejam alinhadas com a história e a situação real do paciente.
Por fim, em casos mais graves, quando o Burnout está associado a transtornos como ansiedade ou depressão, podemos trabalhar em conjunto com outros profissionais, como por exemplo um terapeuta ocupacional ou um psiquiatra, que pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas.
Como saber se estou com burnout? Conte com o apoio da psicóloga Juliana Koury
O tratamento do Burnout vai muito além de aliviar os sintomas imediatos.
Ele envolve transformar sua relação com o trabalho e consigo mesmo, permitindo que você recupere o equilíbrio e redescubra o propósito em suas atividades.
Nesse processo, a psicoterapia é fundamental, pois oferece ferramentas práticas e suporte emocional para promover mudanças duradouras.
Eu, Juliana Koury, sou psicanalista e ofereço um acompanhamento personalizado para atender às suas necessidades específicas.
No consultório, você encontrará um ambiente acolhedor e seguro, onde poderá expressar suas emoções, entender as raízes do Burnout e construir estratégias eficazes para lidar com os desafios do dia a dia.
Então, se você acredita que pode estar enfrentando Burnout ou deseja prevenir o esgotamento emocional, agende sua consulta.
Estou aqui para ajudar você a trilhar o caminho de volta ao equilíbrio e à qualidade de vida que merece!