Depressão na adolescência: sintomas e tratamento

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Sumário

A depressão na adolescência é uma condição séria que merece atenção e cuidado especializado. Embora esta seja uma fase repleta de descobertas e emoções intensas, essa etapa também pode ser marcada por desafios emocionais profundos.

Para alguns adolescentes, esse momento de transição entre a infância e a vida adulta vem acompanhado de sentimentos persistentes de tristeza, desânimo, irritabilidade ou isolamento — sinais que muitas vezes passam despercebidos ou são confundidos com as “mudanças típicas da idade”.

Por isso, é fundamental conhecer os sinais de que algo não vai bem e buscar apoio profissional quando preciso. Um acompanhamento terapêutico pode fazer toda a diferença, ao oferecer ao adolescente um espaço seguro para elaborar seus sentimentos, fortalecer sua autoestima e desenvolver recursos psíquicos para atravessar esse período com mais amparo e clareza.

O que é depressão na adolescência? 

A depressão na adolescência é uma condição que provoca grandes alterações no humor e no comportamento dos jovens. 

Enquanto as mudanças e adaptações emocionais próprias da adolescência são passageiras e mais leves, a depressão caracteriza-se por sentimentos persistentes de tristeza e desesperança, e que estão interferindo nas atividades diárias e no desenvolvimento saudável do jovem.

Este diagnóstico é mais comum do que se pensa nesta fase. Para se ter uma ideia, uma pesquisa que avaliou a prevalência global de depressão em adolescentes identificou que 34% dos jovens com idades entre 10 e 19 anos estão em risco de desenvolver depressão clínica, sendo as adolescentes do sexo feminino as mais afetadas.

Por isso, recomenda-se fortemente que os profissionais se atentem para os sinais de depressão e a implementação de intervenções para essa faixa etária. 

Quais são os sintomas de depressão em um adolescente? 

A depressão em adolescentes pode manifestar-se por meio de diversos sintomas e estar alerta é fundamental!

Entre eles, destacamos:

  • Alterações de humor: sentimentos persistentes de tristeza profunda, irritabilidade, frustração ou raiva, muitas vezes sem motivo aparente;
  • Perda de interesse: desinteresse por atividades anteriormente prazerosas, incluindo hobbies e esportes;
  • Isolamento social: afastamento de amigos e familiares, preferindo ficar sozinho;
  • Alterações no sono: insônia ou sono excessivo, com dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo
  • Alterações no apetite: perda ou aumento do apetite, resultando em variações de peso
  • Fadiga e falta de energia: cansaço constante, mesmo após períodos adequados de descanso;
  • Dificuldades de concentração: problemas para focar em tarefas escolares ou outras atividades;
  • Baixa autoestima: sentimentos de inutilidade, culpa excessiva ou autocrítica severa;
  • Comportamentos autodestrutivos: automutilação, uso de substâncias como álcool ou drogas, ou envolvimento em atividades de risco;
  • Sintomas físicos inexplicáveis: dores de cabeça, dores corporais ou problemas gastrointestinais sem causa médica aparente.

Quais fatores podem contribuir para o surgimento da depressão em adolescentes?

A depressão na adolescência é multifatorial, mas pode-se identificar alguns fatores de risco, por exemplo:

Conflitos familiares

Relações familiares conturbadas, como desentendimentos frequentes ou falta de apoio emocional, podem contribuir para o desenvolvimento de depressão em adolescentes.

Vulnerabilidade social

Condições socioeconômicas desfavoráveis e exposição a ambientes de risco aumentam a suscetibilidade dos jovens à depressão.

Gênero e idade

Adolescentes do sexo feminino e aqueles em faixas etárias de 10 a 19 anos apresentam maior predisposição a sintomas depressivos.

Aspectos psicoafetivos e psicossociais

Fatores como baixa autoestima, dificuldades de relacionamento e experiências de bullying são relevantes no desencadeamento da depressão.

Abuso de internet

O uso excessivo da internet, especialmente quando interfere nas atividades diárias e no sono, está associado a um aumento nos sintomas depressivos entre adolescentes.

Atividade física e sedentarismo

A falta de atividade física regular e o estilo de vida sedentário podem contribuir para o aparecimento de sintomas depressivos em jovens.

Como funciona o tratamento psicoterapêutico para adolescentes com depressão?

O diagnóstico da depressão em adolescentes é um processo cuidadoso que envolve a identificação de sintomas citados acima e é fundamental que seja um processo de investigação multiprofissional que considere o contexto familiar, social,  escolar do adolescente e sua história de vida.

A terapia psicanalítica pode ser uma ferramenta muito potente para oferecer um espaço de escuta e cuidado a esse adolescente e sua família. 

O terapeuta será um facilitador para que este adolescente busque respostas e saídas para suas angústias e deve estar próximo dos familiares para auxiliá-los a compreender melhor o que está acontecendo e a serem ativos nesse processo. 

É importante destacar que cada adolescente é único, e o plano de tratamento deve ser personalizado, levando em consideração sua subjetividade e contexto de vida.

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Depressão na adolescência: conte com o apoio da psicóloga Juliana Koury

A adolescência é uma fase cheia de desafios e transformações, e nem sempre é fácil lidar com as emoções e os obstáculos que surgem.

Quando sentimentos como tristeza persistente, irritabilidade, ou desânimo começam a impactar a vida diária, é hora de buscar ajuda.

Como psicóloga, sou dedicada e comprometida com cada um de meus pacientes.

Com mais de 10 anos de estudo e especialização em psicologia, saúde mental e psicanálise, realizo um trabalho pautado na excelência e no cuidado humano.

Ofereço atendimentos tanto presenciais quanto online, proporcionando flexibilidade e acessibilidade para você ou seu adolescente.

Então, se você percebe sinais de que algo não está bem, não espere.

Agende uma consulta e, juntos, encontraremos os melhores caminhos para superar este momento difícil!

Foto de Juliana Koury

Juliana Koury

Juliana Koury é psicóloga clínica, psicanalista e atende em seu consultório na Vila Mariana, em São Paulo, ou online.

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